O Vidro - História

Fonte: site da Associação Nacional de Distribuidores e Processadores de Vidros Planos

Diz a lenda que os fenícios seriam os "donos" da invenção. Segundo um historiador romano, esse povo foi o primeiro a observar e a reproduzir o que, mais tarde, se transformaria em vidro. Isso teria ocorrido há mais de 2 mil anos antes de Cristo.
O fenômeno se deu com o aquecimento e fusão da sílica pela ação de um raio, formando uma placa fina e translúcida de vidro. Porém, os faraós egípcios já levavam o vidro às suas tumbas em formas de utensílios, adornos e objetos cerimoniais há mais tempo que os fenícios.
Também se diz que os sírios foram os responsáveis pela técnica do vidro soprado, o que revolucionou a atividade vidreira. Ganhou qualidade, melhorou acabamento, aprimorou a beleza e aumentou a diversidade dos produtos, especialmente os de vidro oco, como frascos e garrafas. Os romanos trataram de difundir a técnica e tiraram dela o melhor proveito mercantil. A fabricação de chapas de vidro era mais complexa e só existia nas casas patrícias e nas igrejas.
O vidro e suas técnicas

Fonte: site da Associação Nacional de Distribuidores e Processadores de Vidros Planos

Se fazer vidro oco (soprado) já não era lá muito fácil, imagine-se como devia ser a produção do vidro plano. No final do século 17, um método revolucionou a fabricação. 
A massa do vidro era derretida manualmente com rolos, como se fosse macarrão. Essa técnica era do vidro estirado. 
Para melhorar a vida dos vidreiros, no início do século 20, o belga, Émile Fourcault, inventou o que foi uma mão na roda - o processo mecânico de estirar a massa do vidro. Isso era feito por meio de pinças que suspendiam a massa por uma estrutura vertical de quase 20 metros para ser cortada. Contudo, as dificuldades técnicas e os defeitos no vidro continuaram a existir. 
Os avanços, devagar, iam chegando. Para facilitar a saída da massa vítrea durante a elevação da chapa contínua, os americanos introduziram uns ajustes na passagem do forno para a estrutura vertical, no método conhecido como Pittsburgh. A qualidade óptica do vidro melhorou muito a partir daí.
Mas o grande destaque na produção do vidro estirado foi o emprego do método Libbey-Owens, adotado pelos grandes fabricantes mundiais nas décadas de 1930 e 1940. 
O processo aposentava o sistema vertical - a chapa passou a deslizar por uma estrutura horizontal, facilitando o manejo e a precisão do corte.

O vidro no Brasil

Fonte: site da Associação Nacional de Distribuidores e Processadores de Vidros Planos

Demorou, mas chegou. A primeira fábrica de vidros no Brasil surgiu em 1810, em Salvador. Montada por Francisco Ignácio de Siqueira Nobre, com a autorização do regente D. João, recém-chegado ao Brasil, a Real Fábrica de Vidros da Bahia não teve vida longa, pois foi atingida pelos conflitos e combates da Independência, que ferviam no Estado baiano.
Nessa época, tudo que fosse preciso para o acabamento e mobiliário das casas era necessário ser importado. Apesar disso, no final do século, em 1882, foi criada na cidade do Rio de Janeiro a primeira grande indústria brasileira de vidros, a Fábrica Esbérard - Companhia Fábrica de Vidros e Crystaes, uma produtora de embalagens. Pouco mais de dez anos depois, em 1895, surgia, em São Paulo, a Companhia Vidraria Santa Marina. Os dois empreendimentos foram um verdadeiro sucesso. Depois, foi a vez de a Companhia Vidreira Nacional (Covibra) ser fundada em 1942 por um empresário português.
No finalzinho da guerra, os proprietários da Vidraria Santa Marina criaram a Companhia Paulista de Vidro Plano (CPVP), produzindo vidro para o mercado paulista, interior do Estado e regiões vizinhas. 
A concorrência apertava e o dono da Covibra sugeriu aos empresários da Vidraria Santa Marina que fizessem uma fusão entre as duas fábricas. Com isso, no início da década de 1950, ficou acertada a criação das Indústrias Reunidas Vidrobrás Ltda., resultado da associação entre a Covibra e a CPVP.
Vem a década de 50

Fonte: site da Associação Nacional de Distribuidores e Processadores de Vidros Planos

Na década de 1950, começaram a aparecer no mercado brasileiro grandes comerciantes de vidro, como Sebastião Pais de Almeida, que chegou a controlar cerca de 60% da distribuição de vidros em todo o Brasil.
Em 1951, a Santa Lúcia Cristais Ltda. começou a funcionar com um pequeno forno plano, duas ou três máquinas de lapidação e alguns cavaletes e tablados usados como mesas de corte. Dez anos mais tarde, a fábrica passou a ser chamada de Blindex.
Associada ao grupo europeu BSN, liderado pela belga Boussois, e com o grupo brasileiro Ipiranga, do setor de petróleo, a Santa Lúcia instalou, em Caçapava, São Paulo, a Companhia Produtora de Vidro - a Providro -, que entrou em operação em 1962.
Com toda essa ascensão da Santa Lúcia, a Vidraria Santa Marina, já associada ao grupo francês Saint-Gobain, buscou reforçar sua posição e aumentou a participação acionária na Vidrobrás.
Pouco antes, em 1957, surgiu a União Brasileira de Vidros (UBV). Criada por um grupo de distribuidores paulistas, a fábrica era responsável pela produção de vidros impressos e passou a concorrer diretamente com a Vidrobrás e sua controlada, a Vicry.
No início de 1960, o mercado possuía três fabricantes principais - Providro, Santa Marina e UBV -, um bom número de distribuidores espalhados pelas regiões de maior consumo e poucos processadores.
A Viminas e a história do vidro

Diante desse contexto evolutivo, surge em Vitória (ES), em 1987 a Viminas Vidraçaria Minas Ltda., uma empresa que aos poucos firmou-se no mercado vidreiro do estado e em grande parte do país.
Com uma política voltada à qualidade de vida de seus funcionários e a perfeição em seus produtos, procurando a cada dia inovar, buscando o que há de mais moderno no ramo de vidros; a Viminas cresce junto às necessidades de seus clientes, procurando sempre oferecer produtos satisfatórios às exigências do mercado. 
Há mais de 18 anos trabalhando com vidros cortados, Temperados, Tampos Decorativos, Refletivos, e atualmente, produzindo vidros Laminados, Curvos, Termo-Acústico, Craquelados, Blindados e Cubas na própria bancada; em espessuras de 02 mm a 19 mm nas cores azul, bronze, fumê, incolor, verde, laminados coloridos e refletivos, a Viminas fica ao lado das grandes empresas brasileiras, com produtos de alta qualidade. 
Graças à visão empreendedora e dinâmica empresarial de seus diretores, o futuro promissor desta empresa começa a cada novo dia.


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